domingo, 1 de dezembro de 2013

Comendo bem e barato

A culinária dos americanos tem algumas diferenças da nossa, devido ao país possuir várias culturas formou uma grande variedade no que se refere a comida. Começa pelo café da manhã que é com bacon e ovos ou salsichas, waffles servidos com um xarope que derramam sobre o waffle, chamado de syrup.


No almoço talvez o mais comum seja o hambúrguer e a batata frita, mas outra opção muito aceita é comer pão com a manteiga de amendoim e geléia de uva, conhecida como Peanut Butter and Jelly, mais conhecida como PB&J. Comida mesmo é no jantar.

Em alguns lugares que visitamos descobrimos que tem peculiaridades que não pode ser deixado de experimentar, por exemplo, se for a New York não pode deixar de comer o Hot Dog.

Em Orlando não deixar de ir no Planet Hollywood. Comemos lá e o ambiente é super agradável e a comida muito boa.


Em Key West tem que bater o ponto na Key Lime Pie Factory e comer a torta de limão. Achei um pouco azedinha, prefiro as nossas aqui.



Se você for a Legoland não deixe de experimentar uma maça verde cortada em tirinhas fritas e com chantily por cima, chamada de  Apple Fries. A foto abaixo da Apple Fries não é minha.


E tem o pãozinho com queijo cheddar derretido, cebola e carne picada feita na chapa é o que eles chamam de cheesesteak. Quem visita a Philadelphia não pode deixar de experimentar. O mais famoso é o do Pat’s King of Steaks que é considerado o criador do prato.



O restaurante I-Hop, o forte é o café da manhã com uma variedade de panquecas, mas tem outras opções no seu cardápio. Tem  vários xaropes para colocar sobre a panqueca. 


Hooters é um restaurante que tem em todos os Estados Unidos. O chamarisco é que é atendido por garçonetes vestidas de shorts laranja, camiseta branca com uma coruja na frente, meia calça de nylon, meias  e tênis branco. O que interessa mesmo é se a comida é boa, sim é, bem gostosa. A especialidade deles é a asinha de frango, mas também tem outras opções além do hambúrguer. O ambiente é muito descontraído, o restaurante é bem estilo americano, sempre com telões passando esporte.


As Waffle House também estão em vários lugares dos EUA. Lugar para um bom café da manhã. O menu é bem o tradicional americano. 

Nos chama a atenção é como gostam de gulodices, de coisas calóricas. Nos mercados e lojas de conveniências sempre tem para vender umas rosquinhas glaceadas, bownies, muffins, cookies com pingos de chocolates e sempre tudo bem fresquinho. 


Não é a toa que os EUA é o paraíso da calorias.


Agora a opção boa mesmo são os Fast Food, são comidas rápidas, sempre no mesmo padrão e muito barata. Vou tentar falar um pouco do que comemos e aprovamos.

Um prato super popular é o Fried Chicken, são pedaços de frango empanados fritos e bem temperados, com batatinha frita, essa é a especialidade do Kentucky Fried Chicken ou KFC.

Panda Express é um dos que mais gosto. É a maior rede de fast food asiático dos EUA, que começou na Califórnia e hoje tem em todo os EUA, mas o maior número mesmo continua na Califórnia. O cardápio de comida chinesa é bem variado, temperado e apimentado. O meu favorito é o Chicken Orange, são pedacinhos de frango crocante com um molho especial de suco de laranja. Divino!!!!!


Gosto muito do Taco Bell, o cardápio é a comida rápida mexicana. Come-se muito bem por um preço melhor ainda.


Adoro o burrito que é um tipo de panqueca de milho recheada de feijão com carne moída bem apimentado. O taco também é muito gostoso, uma massa crocante de milho recheada de carne moída apimentada, alface, tomate e queijo. Outra delícia é a quesadilha, é uma tortilha de milho dobrada ao meio, recheada de queijo. 


Outro fast food mexicano é o Chipotle. Você que vai montando seu prato de acordo com sua preferência. Não esquecer que comida mexicana é tudo muito apimentado. Eu pedi um prato que era um super prato aí não dei conta.


O In-n-Out é uma rede de fast-food que começou na Califórnia, mas hoje já tem em outros estados. É semelhante ao Mc Donalds, mas mais "saudável", porque o hambúrguer e os vegetais não são congelados, não usam conservantes e nem aditivos. Eu como não gosto de hambúrguer, fico só no milk-shake.


Chicken Fingers são tirinhas empanadas de parte branca do frango. Servida com batata frita, salada e um molhinho para molhar as tirinhas.

A rede Chick-fil-A, que tem em todo os EUA. É especializada em sanduíches de frango. É uma rede que causou uma polêmica em torno de ser contra os homossexuais.

A quarta maior rede de fast food dos EUA é a Wendy's. Apesar de não termos experimentado, cito aqui pois é classificado como melhor que o Burger King e o Mc Donald's.

Dennys é um restaurante que não fecha nunca. Além de hambúrguers tem saladas, grelhados, frutos do mar. Nossa experiência lá não foi muito boa, demoraram muito para nos atender e o nosso pedido também não foi o que estávamos esperando.

Johnny Rockets é outro fast-food que além do hambúrguer, tem milk shakes e outros tipos de sanduíches. É muito interessante porque é uma lanchonete retrô, isto é, tudo remete aos anos cinqüenta. Em cada mesa tem os jukebox, as cadeiras são estofadas de vermelhas, os garçons cantam e dançam. O preço que não é tão bom assim.


Outro no mesmo cardápio de hambúrguer e batatas fritas é o Five Guys. Você é quem escolhe o hambúrguer e os recheios. Enquanto espera pelo seu lanche, você fica saboreando uns amendoinzinhos torrados na casca.

Sbarro é especializada em massas e pizzas. Gosto muito do spaghetti com almondegas. O Sbarro tem os restaurantes por quilo, com saladas, massas, frutas e carnes. E também tem as pizzas. O pãozinho com alho de aperitivo  é maravilhoso.


Para uma pizza ou é a conhecida Pizza Hut ou o Sbarro ou a Domino's Pizza, que é a maior rede de pizzas do mundo e a segunda maior cadeia de pizzarias nos Estados Unidos. Eu não sou muito fã das pizzas deles, pois capricham muito no molho.

A Dunkin' Donuts é uma perdição!!!! É famosa pelas rosquinhas que desmancham na boca. Ótima opção para um café da manhã é as rosquinhas e um chocolate quente.

Aí tem as redes já conhecidas por nós aqui no Brasil, como o MC Donald's, Pizza Hut, Subway, Burger King e Starbucks.



domingo, 3 de novembro de 2013

Dirigindo nos EUA

Para aproveitar melhor o passeio, o melhor é alugar um carro. Tem-se mais liberdade e dá pra fazer passeios bem legais. E dirigir nos Estados Unidos é muito fácil, se você for educado e respeitar as regras do trânsito.

 

Chegar com um carro alugado é mais tranquilo. O bom é chegar já com tudo acertado e o carro escolhido. Dá para alugar pela internet e é muito fácil de fazer, além de ser mais barato. Os preços das locadoras são sempre bons,  em Miami é mais barato do que Los Angeles e New York.

 
Chegando no aeroporto há trem ou shuttle que levará até as locadoras que estão próximos ao aeroporto. Elas estão reunidas em um só lugar. Quando pegar o carro não deixe de verificar também se não está com arranhões ou amassados.
 


Os americanos são muito educados e são extremamente preocupados com a vida. Levam muito a sério a vida humana, obedecendo a sinalização. Andam todos na mesma velocidade, geralmente no piloto automático. Não se observam freadas bruscas, nem "apressadinhos", muito menos aqueles lentos formando fila. Interessante foi ver começar a chover, todos diminuíram a velocidade, seguindo todos no mesmo ritmo. Também é comum ver um motorista com problemas em seu carro e carros de polícia fazendo isolamento ao redor do carro parado.


Levam a sério a história de não beber quando dirigem. A punição para quem é pego alcoolizado é cadeia. Não é permitido nem transitar com bebida aberta dentro do carro.

Em estradas com pista de mão dupla, eles não costumam ultrapassar quando há filas. Deve-se permanecer na fila, pois eles consideram um desrespeito quem fura a fila.


 
Não tem coisa melhor do que viajar de carro pelas estradas dos EUA. São sempre viagens seguras e com conforto. As estradas possuem várias pistas, às vezes chegam a ter dez pistas em cada sentido. Têm ótima pavimentação, muitas de concreto e sinalização muito eficiente com a velocidade máxima e mínima a ser obedecida.


Nas estradas americanas quase não se observa construção, muito menos pessoas transitando pelos acostamentos ou animais atravessando a pista. Quem transitar a pé pelo acostamento corre o risco de ser multado.


 
Encontra-se muitas vezes áreas de descanso com pequenos centros comerciais, onde tem lojinhas, mercadinhos e lugares para comer.

 
Para sair de uma autoestrada ou highway sempre deve-se utilizar saídas apropriadas.

 
As distâncias são medidas em milhas e o combustível em galões.


 

Costumam falar que em New York, o bom é andar de metrô porque o trânsito é infernal. Alugamos um carro e não achamos muito complicado. Ruim são os preços dos estacionamentos, muito caros. A dica é deixar o carro num estacionamento mais acessível, mas relativamente afastado e se deslocar a partir daí de metrô que funciona muito bem. 


O trânsito em Washington e Los Angeles, lá sim, o trânsito é complicado, mais estressante. Em Washington o metrô funciona muito bem, mas o de Los Angeles não tem jeito. O transporte público é precário e tem que ser de carro mesmo.



Uma dica super importante é o GPS, imprescindível, mas conforme o número de dias compensa mais comprar um do que pagar o da locadora. 



Se seu celular tiver navegador, o GPS vai funcionar super bem, desde que você tenha suporte e carregador. 


Ao locar o carro não esqueça de pedir o sensor (chip) que vai no para-brisa do carro, semelhante ao nosso "sem parar". Hoje, boa parte dos pedágios são cobrados eletronicamente, mas se por acaso você não tiver esse sensor, o radar fotografa e manda a cobrança para a locadora. Claro que desta forma fica um pouco mais caro. 



Em caso de cabines de cobrança, uma delas é para o valor exato do pedágio, isto é, existe uma caixinha onde jogamos as moedas. Outro tipo de cabine é pago em dinheiro e necessita de troco. Os pedágios não aceitam cartões de crédito.


Os pedágios normalmente são baratos. A maioria custa menos de um dólar. Andamos boa parte da Califórnia e passamos por somente dois pedágios. Em New York, os pedágios são mais caros, paga-se entrando ou saindo de Manhattan.


Os estacionamentos de rua são cobrados com parquímetro. Muitos tem um para cada carro. Você deverá estacionar dentro da marca, pois senão estará sujeito a multa.


Se você nunca dirigiu um carro automático é bom ir com calma, pois lá praticamente todos são automáticos. Use o pé direito somente para acelerar e o esquerdo para frear. Quem não está acostumado, pisa no freio como se estivesse pisando na embreagem, com mais força que o necessário, e isso pode ser muito perigoso. Sinta o pedal do freio antes de sair para a rua. 


A carteira de habilitação brasileira é válida durante um mês e as regras do trânsito são parecidas com as nossas. Não é necessário tirar a PID (permissão para dirigir) se você for dirigir por pouco tempo.



Vale lembrar que nos postos de combustíveis não encontramos frentistas. Nós mesmos que temos que abastecer.

 

O pagamento pode ser por cartão de crédito ou com dinheiro, mas em qualquer das opções escolhidas, o valor deve ser pago antes para liberar a bomba. Por segurança as bombas sempre pedem o zip code, que é o CEP do endereço da fatura do cartão no Brasil, porém com 5 dígitos apenas.


Nas estradas tem uma faixa chamada carpool. Ela é dedicada a carros que estiverem com dois ou mais passageiros. Ela serve para incentivar a carona, diminuindo os congestionamentos. Estando nelas o trânsito flui melhor. Se você estiver sozinho no carro, não ande numa carpool, pois a multa é pesada.


As ruas também são muito bem sinalizadas. Além das placas (sinalização vertical), o chão também sempre é sinalizado (sinalização horizontal).


Não costumam ficar trocando de faixa. Se você está na pista do meio, é porque vai seguir em frente. Quando for necessário dobrar, aí sim troca-se ou para faixa da direita ou da esquerda, todas devidamente sinalizadas. Não se tem o hábito de ficar cortando a frente e não há motos costurando os carros.


Nos cruzamentos, quando tem a placa de STOP, o carro realmente deve parar e não só reduzir. STOP ALL WAY, quer dizer que os automóveis vindos de todos os sentidos devem parar e nesse caso, o primeiro a parar é o primeiro a seguir. Essa regra também é válida para casos em que não há sinalização específica, como por exemplo, quando o semáforo está desligado. Se você parou atrás de outro carro parado em um cruzamento com a placa STOP ALL WAY, você irá avançar para o lugar que ele ocupava e parar novamente, até sua vez de atravessar o cruzamento, ou seja, até todos que já estavam ali parados antes de você seguirem. É incrível como isso funciona! É um sistema organizado que funciona muito bem. Respeite a regra. Não avance antes da sua vez e não seja gentil ao ceder sua vez, pois eles não sairão do lugar e você ainda levará uma buzinada, para não falar no risco de causar um acidente.


Na maioria dos estados americanos (Florida, Califórnia, entre outros) é permitido furar o sinal vermelho para a direita, desde que antes você PARE (lembrando que parar não é reduzir) e sinalize devidamente, sempre dando preferência aos carros que estão obedecendo o semáforo e aos pedestres. Muita atenção para a placa NO TURN ON RED, que é a exceção dessa "brecha".



Quando também no semáforo, não tiver a seta verde para a esquerda, mas tiver uma bolinha verde na placa, significa que pode dobrar a esquerda, mas com atenção, pois pode haver fluxo contrário.



Outra placa bastante comum em cruzamentos é a PED XING. Não adianta procurar o significado em chinês porque você não vai achar. "PED" significa "pedestre", "X" é um símbolo para "cruzamento" e o "ÏNG" indica o gerúndio do cruzamento. Portanto, PED XING significa simplesmente "ped crossing" ou em português, "pedestres cruzando".


Como já falei antes, respeitar as placas de sinalização e entende-las é muito importante. Se tem placa proibindo de estacionar, não estacione, nem com o pisca alerta ligado, pois provavelmente aparecerá um policial para te multar. Eles surgem rapidinho, costumam ficar circulando pelas ruas procurando os infratores. 




Nós interpretamos mal uma placa e o resultado foi uma multa gordinha, pois a área de permitido estacionar era restrita apenas a moradores. Se tiver dúvidas, não estacione. Estacionamentos dedicados a deficientes e idosos também rendem uma multa alta.

Caso você seja parado por um policial, coloque suas mãos no volante até que ele chegue na sua janela.




Se veículos de emergência estiverem parados com o pisca alerta, significa que você tem que parar. O mesmo ocorre para ônibus escolares. Quando a luz vermelha estiver acessa e a placa de STOP estiver abaixada, os carros devem parar. Só retomam a velocidade quando o ônibus sinalizar.
 


Em parques ou shoppings, onde os estacionamentos são muito grandes, você deve anotar o local onde deixou o carro, pois é muito fácil perdê-lo. Se você tem smartphone com GPS, uma dica é o aplicativo grátis Find My Car. Esse aplicativo te direciona para o local correto a partir da foto de onde você estacionou. Para isso, basta você tirar uma foto do carro no momento que está estacionando. Pode parecer absurdo, mas num fim de tarde, cansado, num shopping imenso e estacionamento mais imenso ainda, você vai gostar de caminhar o mais direto possível em direção aonde o seu carro foi estacionado.



Resumindo, saiba que a nossa mania de dar jeitinho em tudo, lá não irá funcionar. Lá pode ou não pode, é ou não é, regras são regras. Isto serve para tudo, não só no trânsito e desta maneira tudo funciona muito bem.


Colaboração de Noelle Camargo de Olliveira


domingo, 27 de outubro de 2013

Warner Bros

Warner Bros Pictures ou Warner Bros, fica na cidade de Burbank, bem próximo a Los Angeles. É uma das maiores produtoras de filmes e estúdios de TV do mundo e suas instalações são consideradas as melhores do mundo.


Para visitar a Warner Bros tem que fazer agendamento pelo site (http://vipstudiotour.warnerbros.com/). Há dois tipos de tour, o VIP tour, com duração de uma hora e Deluxe VIP tour, com duração de 5 horas, incluindo um almoço.

Ao chegar, tem uma estátua do Pernalonga e outra do Patolino, os dois de fraque. O tour começa numa loja de souvenirs, ali tudo refere-se a WB. Nesta loja há um Starbucks. 


Inicialmente num pequeno teatro assiste-se um rápido vídeo sobre a história da Warner. O passeio leva um pouco mais de duas horas, feito num carrinho, semelhante aos de golfe, com um guia.


O guia vai explicando cada rua, cada cenário, que muda para cada nova  filmagem. E o tour flui por cidades de mentirinha, um falso Central Park, depósitos, museus, galpões e estúdios. 


Eles tem vida própria como bombeiros e posto de gasolina.


O museu do cinema, não é permitido entrar com máquina fotográfica ou filmadora. Neste museu estão as roupas originais de alguns filmes. Muito interessante ver o único brasileiro, Rodrigo Santoro, com sua roupa exposta usada no filme Trezentos. O andar de cima é todo dedicado a série de filmes do Harry Potter.


Outro museu é o de carros usados em filmes, ali está o carro do Batman, do Scooby Doo, do Harry Potter, Matrix e outros. 


Vários depósitos com tudo o que pode ser usado nas produções, um com os móveis, outro de luminárias, mais outro de utensílios e peças. 

Cada peça tem um preço para alugar para uma filmagem, o produtor vai neste depósito e escolhe o que precisa para montar a sua produção.


Cada estúdios tem na entrada uma placa com a lista do que nele foi filmado e também tem uma luzinha que se estiver vermelha é porque está sendo usado.

 

Entramos num dos cenários onde era gravada a série Friends, ali o guia explica como são feitas as gravações, que há uma plateia para medir a intensidade da gravação. Dá para tirar várias fotos do cenário, até mesmo sentar no sofá. 

No final do passeio recebemos um agradinho, a foto da visita a WB.