A Philadelphia de carro fica a duas horas de New York, duas horas e meia de Washington e quarenta e cinco minutos de Atlantic City.
É a cidade mais populosa do estado americano da Pennsylvania. É a segunda maior cidade da costa atlântica, superada apenas por New York e a quinta cidade mais populosa dos Estados Unidos. É uma das mais antigas cidades norte-americanas e teve uma enorme importância nos fatos históricos desde a sua fundação. Nela foi sediado o Primeiro Congresso Continental. Também presente na criação de uma bandeira nacional.
Foi a primeira capital do país, por dez anos, até ser transferida para Washington. Muitos prédios históricos, com arquitetura colonial, construídos desde a fundação dos EUA.
O ilustre habitante da cidade, além de cientista era político, Benjamin Franklin, junto com George Washington e Thomas Jefferson, foi fundamental na luta dos americanos por sua independência, propiciando a Revolução Americana e a Independência dos EUA.
Chegamos pela ponte suspensa Benjamin Franklin, ela leva diretamente ao centro da cidade e a vista é linda com prédios modernos.
Logo que chegamos já ficamos maravilhados com o City Hall, onde fica a prefeitura. É o maior, mais alto, mais elaborado e mais caro de todas as câmaras municipais nos Estados Unidos.
Possui uma torre enorme e no topo tem uma estátua do primeiro colonizador da cidade. Antigamente havia um acordo que não poderiam ser feito prédios maiores do que o City Hall.
Na Philadelphia o trânsito é bom, mas estacionar próximo dos pontos turísticos é um problema, pois as vagas gratuítas estão sempre ocupadas. Não se tem muita opção, a não ser deixar o carro em estacionamentos, só que prepare o bolso, cobram preços bem salgados. Fomos a praça da Independência, um lugar histórico, onde encontram-se o Liberty Bell, Independence Hall, Old City Hall e o National Constitution Center.
No Independence Hall, foi tomada decisões importantes para a história do país, como a assinatura da Declaração da Independência por Thomas Jefferson, e onde foi debatida, escrita e assinada a Constituição Americana. Este prédio ilustra o verso das notas de cem dólares. Neste lugar também foi velado o corpo do presidente Abraham Lincoln, após seu assassinato. É considerado o símbolo internacional da liberdade, tanto que nas escadarias deste lugar, a Tchecoslováquia teve sua independência proclamada.
No Independence Hall, visitamos a sala de reunião onde George Washington foi designado como comandante em chefe do exército.
Lá
tem a cadeira original, esta chamada de sol nascente, onde George
Washington sentou-se para presidir a Convenção Constitucional. Também
tem o original tinteiro em prata.
Ao lado do Independence Hall fica o Old City Hall, a sede histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos, estando do mesmo jeito que nos velhos tempos.
Nesta mesma praça está o Liberty Bell Center, onde encontra-se o sino da liberdade, Liberty Bell. Em diversas ocasiões o sino tocou para reunir os cidadãos da Philadelphia, inclusive para o discurso que anunciou a Declaração da Independência.
Dizem que o sino ao chamar a população para ouvir notícias vindas da Inglaterra, rachou. Então, ele rachou por não gostar de dar más notícias. Ele
foi tocado pela última vez no aniversário de George Washington. Hoje, o
sino rachado, apesar de silencioso tornou-se o ícone da liberdade,
simboliza a conquista da independência americana. A visitação é sempre com uma enorme fila, tanto para entrar quanto para tirar uma foto ao lado do sino. Nós fomos em Julho, mês do calor infernal e ficar na fila no sol foi terrível, mas tudo vale a pena.
Um pouco mais adiante fica o National Constitution Center, é o primeiro e único museu dedicado a constituição americana e a história da política dos Estados Unidos. No hall de entrada estão expostas bandeiras de todos os estados americanos.
Visitamos o túmulo de Franklin. Ali muitas pessoas famosas da história americana estão enterradas.
Na Washington Square visitamos o memorial do soldado desconhecido.
Um memorial muito estranho, Bolt of Lightning Memorial, uma estrutura enorme em aço em forma de um raio. É uma homenagem ao Benjamin Franklin, primeiro cientista americano, sobre as maravilhas da eletricidade que ele descobriu enquanto empinava uma pipa. Seria uma pipa, um raio e uma chave.
O Primeiro Congresso Continental se reuniu no Carpenters’ Hall, que foi construída para ser sede da cooperativa local de carpinteiros. Serviu também de hospital durante a Revolução.
A cidade foi cenário do filme Rocky o lutador, que Sylvester Stallone, treinava seu físico, correndo nas escadarias do Museum of Art, o primeiro dos Estados Unidos e é um dos maiores museus do país. Também cenário do filme que Tom Hanks recebeu o primeiro Oscar, Philadelphia e também do clipe da música Streets of Philadelphia. Outro filme que também teve a cidade como cenário foi O Sexto Sentido.
Na frente do Museum of Art, em homenagem a independência dos EUA, tem um monumento com George Washington em seu cavalo e diversas esculturas em bronze e granito.
A Benjamin Franklin Parkway, é a espinha dorsal da Philadelphia. Linda a avenida, numa das exrtremidades tem o City Hall e noutra o Museum of Art. Muitas esculturas, pontos turísticos e as bandeiras de países de todo o mundo.
A cidade é a casa do time de futebol americano dos Eagles.
Por uma recomendação fomos conhecer o famoso cheesesteak Philadelphia. É um sanduíche típico, feito de baguete, queijo cheddar derretido, tiras de carne e cebolas na chapa. Fomos ao Pat’s King of Steaks que é considerado o criador do prato. Bom... eu tive uma má impressão do lugar. O atendente com uma argola na orelha, tatuado, avental sujo, era o mesmo que preparava o sanduíche e contava o dinheiro. Resultado foi que não consegui comer todo o sanduíche.