Em Homestead ficamos no hotel Fairway Inn. No café da manhã a tostadeira era diferente. Colocava-se o pão numa esteira e eu não abri o pão ao meio, trancou e começou a sair muita fumaça. Tivemos que chamar o atendente, pois não estávamos conseguindo desligar. Ele era um senhor já de idade e só balançava a cabeça. Ficou meio irritado. Na saída pedi desculpas pelo transtorno, mas ele já estava mais calminho.
Chegamos a Key West as dez e meia. De carro de Miami leva umas três horas. É a última ilha das Keys. Fica a mais ou menos cento e quarenta quilômetros de Cuba. Para chegar à gente passa por várias Keys, como Key Largo, Islamorada, Fiesta Key, Long Key, Marathon e Big Pine Key.
São interligadas por quarenta e duas pontes até chegarem à badalada Key West. Fica bem no extremo sul do continente americano. A viagem é linda, por que a gente não só vê mar e ilhas, mas também as ruínas, como a antiga estrada de ferro, Florida East Coast Railway, que era a única ligação do continente com as ilhas, mas um furacão destruiu essa ferrovia.
Primeiro fomos fazer nosso check in no hotel Days Inn. Aqui foi a diária mais cara que pagamos. Depois fomos dar uma volta de carro ao redor da ilha. Muitos alugam bicicleta, carrinhos elétricos ou scooters para passear na ilha.
É uma ilha pequena, com praias lindas. O clima é tropical, dizem que não existe registro de geadas, granizo ou neve. Possui um aeroporto internacional.
Uma das maiores atrações da ilha é uma réplica de concreto de uma bóia, que é o ponto mais ao sul dos EUA. Este ponto é um dos atrativos mais visitados e fotografados. Sempre há fila para tirar uma foto ali naquele extremo. Tiramos fotos ali e também da casa que está mais ao sul.
Fomos visitar a casa museu do escritor Ernest Hemingway. Escreveu a obra prima O Velho e o Mar. A casa dele é uma das principais atraçōes turísticas de Key West. Um guia acompanha descrevendo toda a história do Hemingway.
Na casa tem dezenas de gatos polydactyl descendentes dos que ele tinha. São gatos com seis dedos.
É uma praia bem típica americana e vibrante. Foi refúgio de piratas. Casas mais estilo chalé. O lugar realmente é deslumbrante, uma pérola. Além de Ernest Hemingway também morou em Key West o estilista Calvin Klein, o dramaturgo Tennessee Williams e o inventor Thomas Edison. O Presidente Harry Truman tinha uma casa de inverno em Key West.
À tarde caminhamos pela rua principal, a Duval Street. Nela há muitas lojas, bares e restaurantes, muitos com música ao vivo. As lojas não são de grandes marcas. Muitas casas de obras de arte. Tem muito artesanato. Tem um bar-restaurante, Willie Ts, que é todo decorado, teto, paredes, tronco de árvores com notas de um dólar e com a assinatura daqueles que freqüentaram o lugar. Ficamos intrigados como ninguém rouba? Não molha? Não desgruda?
Uma coisa que nos chamou a atenção foi ver muitas galinhas e galos caminhando nas ruas.
À tardinha fomos para o Mallory Square, que é uma praça com bares, artistas de rua, carrinhos de comida e expositores de artesanato ou de arte. É um tipo praça onde os artesōes vendem seus trabalhos e os artistas fazem exibições em troca de gorjetas.
Uma mistura de gente do mundo inteiro aglomera-se ali para a celebração do pôr-do-sol, o Sunset Celebration, que acontece todos os dias do ano. Fomos aconselhados de que deveríamos estar ali duas horas antes. Muito casalzinho que a gente vê que devem estar em lua de mel. Alias um lugar lindo para a lua de mel. Esperamos ali até o sol cair no mar. Lindo e imperdível!!!!!
A noite fomos passear no centro onde é cheia de bares e restaurantes.
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